Passados 40(+9) dias e 40(+9) noites, o trabalho chega ao seu fim
Nem tudo são flores, e nem tudo foram flores, mas no final a árvore deu frutos!
Hoje, com muita satisfação, sentimento de dever cumprido e por que não dizer orgulho de nossa capacidade de superação? Entregamos o trabalho final.
A 51 dias atrás, nosso professor nos apresentou ao trabalho final. Depois de uma conversa séria com a sala, principalmente sobre responsabilidade, ele nos fez uma pergunta "vocês conseguirão terminar o trabalho?", ele também nos disse que se levássemos tudo a sério, e seguíssemos o cronograma que ele havia feito, tínhamos plenas condições de entregar o trabalho no prazo estipulado.
O trabalho foi proposto em uma aula teórica de quarta feira e já na sexta feira da mesma semana, fomos desenhar o croqui e decidir onde implantar os pontos da poligonal.
Piquetes fixados, demos início as medições, e assim se procedeu até domingo (28/11/10). Primeiro foi o fechamento da poligonal, depois o nivelamento e por último a irradição. Essa última semana, deixamos apenas, para terminar os desenhos no TopoGRAPH e no AutoCad e por fim plotar.
Nesse longo caminho, passamos pelos mais diversos momentos: aprendemos que as coisas não são como nós gostaríamos que fosse, sempre devemos estar preparados para superar barreiras: e os dias de chuva foram as principais delas para nós, algumas vezes os nossos planos foram literalmente por água abaixo, já que com essa condição climática, não havia meios de dar prosseguimento ao trabalho; além destas tivemos de lidar com o nosso próprio cansaço, quantos e quantos dias queríamos continuar deitados em nossas camas ou simplesmente ficar em casa? Mas ao contrário disso, superamos esse obstáculo e chegávamos bem cedo pela manhã ao campo e só voltávamos para casa no fim da tarde, mesmo em finais de semana; o calor foi outro vilão, tardes ensolaradas e muitas vezes manhãs também, nos deixaram marcantes queimaduras que ardiam e nos abatiam fisicamente; até cavalos nos atrapalharam, tivemos de esperar com que eles se locomovessem e desempedissem a visão de nosso piquete.
O clima, a preguiça, o desânimo, a falta de paciência entre outras coisas, foram vilões que apareceram nessa história, mas não venceram. A nossa determinação foi maior, a nossa vontade de fazer um trabalho bem feito nos impulsionava a seguir em frente a cada dia. E foi em busca do aprimoramento pessoal e profissional que felizmente conseguimos superar todos esses desafios que foram aparacendo.
A proposta sugerida pelo professor de trabalharmos como uma empresa, uniu mais o grupo, aprendemos a respeitar a individualidade de cada um, todos procuravam ouvir a todos, pois sabíamos que no final o que faria a diferença seria a união de todos. O professor nos mostrou também, que não adianta querer enganá-lo, pois simplesmente estaremos enganado a nós mesmos, explicamos melhor: se fizermos as coisas bem feitas, quem estará aprendendo seremos nós, e desse jeito quem sai ganhando somos nós mesmos.
Se nosso trabalho ficou perfeito? É claro que não! Mas de uma coisa temos certeza, fizemos tudo que estava ao nosso alcance para o deixarmos da melhor maneira que pudíamos. Faz-se necessário destacar que ainda temos muito que aprender, mas que esse foi o primeiro de muitos passos que virão.
Ao fim dessa jornada percebemos que todos os nossos esforços de superação valeram a pena.
Segue uma das frases apresentadas no livro Transformando Suor em Ouro: "Sucesso é o resultado da prática constante de fundamentos e ações vencedoras. Não há nada de milagroso no processo, nem sorte envolvida. Amadores aspiram, profissionais trabalham." Bill Russel.
Por: CIVILEIROS ENGENHARIA
Nenhum comentário:
Postar um comentário